Bela Vista da Caroba
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Região de movimentação antiga por parte de aventureiros e coletores de erva-mate em estado nativo. Em 1953, iniciou-se o desbravamento com intenções de colonização. Estabeleceram-se nesta época as famílias Pinheiro, Castanha e Aurélio, todas vindas do Rio Grande do Sul. No ano seguinte, vieram as famílias Schimidt e Banoski.
Em 1955, foi a vez de Pedro Godói dos Santos estabelecer-se em Bela Vista. Grande líder, Pedro Godói destacou-se por suas ações em favor da localidade. Lutou pela posse da terra e teve apoio de Domingos e Miro Tavares. Em 1957, ocorreu a Primeira Intentona contra os jagunços da companhia que obstruía a intenção de posse dos colonos, a Citla, a luta ocorreu na Esquina Gaúcha. A segunda revolta se deu no km 19 e a terceira no escritório da companhia em Lageado Grande, que foi queimado pelos colonos revoltosos. Muita gente morreu e sofreu. Passado o tempo ruim, a comunidade prosperou.
O nome de Bela Vista é referência à beleza geográfica do lugar: belo, ventoso e bom para se morar. No entanto, este nome não foi bem aceito inicialmente. Os colonos habituaram-se a chamar a localidade de “Carova”. Com o tempo acostumaram-se a chamá-la de Bela Vista da Caroba. A troca de “Carova” por “Caroba” é normal desta zona fronteiriça. Trata-se de uma herança castelhana, pois é comum paraguaios e argentinos trocarem o “v” pelo “b”.
Criado através da Lei Estadual nº. 11.254, de 21 de dezembro de 1995, foi desmembrado de Pérola D'Oeste e Pranchita.
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