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- General Miguel Costa faz pronunciamento - 1930
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O general Miguel Costa foi um dos mais ativos participantes dos movimentos revolucionários da década de 1920. Como major da cavalaria da Força Pública de São Paulo, ao lado de Isidoro Dias Lopes, dirigiu a revolução de 1924, que, com ampla participação popular, tomou e controlou durante três semanas a capital paulista. Quando a derrota diante das tropas legalistas era iminente, liderou a retirada de três mil homens armados, que, depois de atravessarem o interior de São Paulo e do Paraná, juntaram-se às tropas sublevadas vindas do Rio Grande do Sul, lideradas por Luiz Carlos Prestes. Começava a marcha da Coluna Prestes, originariamente chamada de Miguel Costa-Prestes, sob o comando de Costa, promovido a general. Durante dois anos, travaria uma guerra de movimentos pelo interior do país, escapando dos vários cercos armados pelas tropas do Exército. No final de 1927, os revoltosos asilaram-se na Bolívia.

Em 1930, Costa toma posição diferente de Prestes e adere à revolução chefiada por Getúlio Vargas, sendo um dos principais representantes da ala tenentista, a mais radical do movimento. É dessa época o discurso aqui arquivado, em que Costa pede ao novo poder que apóie as famílias dos revolucionários que haviam perdido a vida nas lutas contra a República Velha. Em 1935, une-se à Aliança Nacional Libertadora. Com a derrota da revolta de novembro, perde a patente de general, que só recuperaria em 1959, pouco antes de sua morte.



Palavras-chave: Aliança Nacional Libertadora, Coluna Miguel Costa-Prestes, Era Vargas, Movimento Tenentista.



Fonte: Conexão Política
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