- Jin líng shí san chai (Flores do Oriente) - Eu não tenho nada
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Informações Adicionais: “Flores do Oriente” tem como pano de fundo a ocupação da cidade chinesa de Nanquim, pelo exército japonês, no período de 1937 a 1945, e mais especificamente o evento que ficou conhecido como Massacre de Nanquim, quando centenas de mulheres foram violentadas e mortas pelos invasores. Baseado em fatos reais, reconta a história das órfãs do Convento da Catedral de Winchester, cujo padre foi morto nos bombardeios. Para fugir da violência, o estadunidense John Miller finge-se de padre e protege as meninas e também um grupo de prostitutas que se une ao grupo de sobreviventes. Essas mulheres, porém, é que desempenham o papel mais importante no livramento das crianças, uma vez que se dispõem a morrer no lugar delas. Nesta cena, a cortesã Dou toca pipa (instrumento tradicional chinês, de cordas) para o jovem soldado Pu Sheng, que está moribundo. Ela lhe propõe que se casem e se tornem lavradores. Como ele explica que não tem terras e nem pais, ela comenta que eles poderiam viver do talento musical dela. No diálogo, é o aspecto linguístico que se destaca, bem como as palavras comuns de conversação (感谢, por exemplo). Pode-se também associar o menino a uma China que está morrendo nas mãos do inimigo e que, no limite, não possui mais nada de seu (“我家,什么都没有”). Não obstante, o abraço de Dou ao final do trecho indica a esperança de vida e de renascimento. Jin líng shí san chai, drama histórico, China, 2011, 145min.; COR. Direção: Zhang Yimou. Palavras-chave: morte, vida, esperança, sonho. |
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