Descrição:
PALOMO, Vanessa de Souza
A leitura dos Mapas. Este é, sem dúvida, um tema bastante discutido dentro da ciência geográfica. Quais os limites existentes para o pleno entendimento das informações contidas em uma representação cartográfica? Muito se fala sobre como elaborar um mapa que seja de fácil leitura a qualquer pessoa e ao mesmo tempo contemple a complexidade da realidade em que vivemos. Muito tem sido discutido e vários trabalhos vêm sendo realizados na perspectiva de entendimento de como se dá o aprendizado de noções cartográficas (tempo e espaço) em crianças, de acordo com sua habilidade cognitiva, baseados nos estudos de Jean Piaget. Enfatiza-se aqui, neste artigo, a preocupação com a leitura dos mapas feita pelos estudantes do Ensino Médio, ressaltando que estes já não se encontram em plena maturidade cognitiva e possuem todos os atributos para o entendimento de uma representação cartográfica. Nesse sentido, como o aluno do Ensino Médio tem acesso à Linguagem Cartográfica? Sabe- se que muitos problemas são enfrentados nas escolas públicas brasileiras, e destaca-se aqui a ausência da distribuição de livros didáticos de Geografia para o Ensino Médio. Muitas escolas não possuem mapas, enfim, vários são os limites encontrados dentro do Ensino no Brasil. O que nos propomos aqui é analisar livros didáticos produzidos para o Ensino Médio e, assim, discutir se estes são capazes de instrumentalizar os estudantes para uma correta leitura dos mapas para que, posteriormente, estes consigam analisar e refletir sobre fenômenos geográficos. Adrede a isso, as questões que envolvem a linguagem cartográfica nos vestibulares da Unicamp também foram analisadas, no intuito de responder se os livros didáticos produzidos para o Ensino Médio são ferramentas eficazes para a leitura e compreensão da Cartografia e se, sobretudo, contêm os atributos necessários ao que é requisitado nas provas dos vestibulares.
Palavras-chave: Mapas. Geografia. Ensino médio. Linguagem cartográfica. Cartografia. Livros didáticos.
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