Os mapas e gráficos táteis tanto podem funcionar como recursos educativos ao serem utilizados para ampliar a capacidade intelectual de pessoas cegas ou com baixa visão, ou como facilitadores para a orientação/mobilidade em edifícios públicos de grande circulação, como terminais rodoviários, metroviários, aeroviários e também em centros urbanos. Por causa de sua importância como meio de informação espacial, é essencial que esses mapas sejam acessíveis aos deficientes visuais e que transmitam informações que possam ser lidas por eles. Nesse artigo são feitas algumas considerações sobre a produção de mapas táteis, incluindo sua produção no Brasil, mais especificamente no Laboratório de Cartografia Tátil[1] e Escolar da Universidade Federal de Santa Catarina. São mostrados alguns resultados da padronização desses mapas disponibilizados na Web, decorrentes de um projeto de pesquisa e extensão desenvolvido nesse laboratório.
Palavras-chave: Cartografia tátil. Deficientes visuais. Padronização de mapas táteis.