Os métodos diagnósticos empregados nos programas de controle da filariose linfática têm sido baseados na coleta de sangue noturno para detecção de microfilária, podendo ser exaustivos, tanto para os residentes das áreas quanto para as equipes técnicas. Além disso, métodos parasitológicos apresentam inadequada sensibilidade, usualmente não diagnosticam o total de pessoas com risco de desenvolver manifestações crônicas ou agudas. Este trabalho se propôs validar os testes que detectam os antígenos circulantes filariais (ELISA-Og4C3 e ICT), em inquérito populacional, no distrito de Cavaleiro, município de Jaboatão dos Guararapes, área endêmica de filariose no Estado de Pernambuco, Brasil.