A cobertura florestal atual do Estado do Paraná representa menos de 10% da vegetação original existente no início do século XX e está distribuída em sua grande maioria em pequenos fragmentos. Esta situação dificulta, ou até mesmo impossibilita, a regeneração dos ambientes degradados por meio da sucessão secundária natural, devido à distância de fontes de propágulos das áreas a serem colonizadas. Neste contexto, reflorestamentos podem ser usados para acelerar e/ou possibilitar a restauração de ambientes degradados e o restabelecimento da biodiversidade, pois atraem animais dispersores e oferecem as condições microclimáticas necessárias para o desenvolvimento de espécies vegetais de estágios sucessionais mais avançados. O presente estudo apresenta, em três capítulos, os dados do levantamento das espécies que regeneram no sub-bosque de reflorestamentos.