A manutenção de formas sanguícolas do Trypanosoma cruzi nos laboratórios que desenvolvem pesquisas com o parasita é realizada através de repiques de sangue do hospedeiro previamente infectado. Entretanto, até recentemente estes animais eram criados de modo convencional, ou seja, em condições favoráveis à infecção com diferentes patógenos naturais, inclusive vírus de difícil detecção e controle. Com a implantação do Cemib-Unicamp, capaz de fornecer animais controlados do ponto de vista genético e sanitário, resolvemos investigar se algum destes patógenos murinos, estaria sendo transmitido junto com o parasita e se algumas características da Doença de Chagas experimental estariam sendo alteradas por este(s) contaminante(s).