Estudos na área de saúde apontam o aumento da epidemia de Aids na população feminina. Frente a esta situação, o governo brasileiro estabeleceu normas e estratégias de prevenção, sendo as mulheres pauperizadas alvo das ações de educação e saúde. A dificuldade de trabalhar a prevenção ao HIV/Aids no nosso contexto histórico-cultural de relações de gênero e poder configurou a questão deste projeto de pesquisa: o que leva mulheres, infectadas ou não, a não se cuidarem frente à Aids. "Do ponto de vista das mulheres, o que dificulta a sua prevenção à infecção seja ela primária ou secundária". O presente estudo foi realizado por meio de uma pesquisa qualitativa, utilizando a técnica da história oral. Foram entrevistadas 19 mulheres, sendo 9 soropositivas e 10 mulheres que não sabiam sua sorologia para o HIV, julgando-se não soropositivas.
Palavras-chave: Sexo. HIV. AIDS. DSTs. Prevenção. Levantamento de dados.