O uso de vacinas conjugadas possibilita contornar um problema da imunização contra antígenos não protéicos: a falta de memória imunológica, e ainda faz com que neonatos e crianças respondam à vacinação para um antígeno contra o qual, naturalmente, não teriam capacidade de responder. Pseudomonas aeruginosa é agente etiológico de infecções oportunistas principalmente em pacientes hospitalizados, suas características inerentes em desenvolver resistência aos mais variados tipos de antibacterianos a tornam um ponto crítico no controle das infecções hospitalares ou no tratamento de pacientes. O melhoramento de medidas para prevenção das infecções causadas pela P. aeruginosa auxiliaria na manutenção da saúde e qualidade de vida dos pacientes. Neste contexto, o objetivo desta pesquisa foi adaptar um protocolo de conjugação do lipopolissacarídeo (LPS) de P. aeruginosa que pudesse ser utilizado como padrão para ser aplicado a outros antígenos polissacarídicos.