As construções passivas no Português Brasileiro e no Espanhol apresentam tanto tendências comuns, quanto assimetrias. Este trabalho tem o propósito de investigar os efeitos desse fenômeno na aquisição/aprendizagem de Espanhol por estudantes brasileiros. Inicialmente, propõe-se uma descrição das construções passivas nas duas línguas. Em seguida, faz-se uma análise contrastiva dessas construções no Português Brasileiro e no Espanhol. Finalmente, investiga-se o comportamento das construções passivas (sobretudo as perifrásticas e as lexicais) na produção escrita de brasileiros aprendizes de Espanhol língua estrangeira. Os resultados obtidos na análise dos corpora sugerem algumas hipóteses sobre os fatores que possivelmente influenciam a preferência dos aprendizes por determinadas construções em detrimento de outras.