Por meio de uma investigação que incide sobre as práticas críticas, o trabalho apresenta uma elaboração sobre o potencial político da desconstrução para uma leitura de textos literários comprometida com reivindicações identitárias feitas às margens dos discursos hegemônicos. O gesto desconstrutivo, como proposto pelo pensador franco-argelino Jacques Derrida, desafia a estabilidade de categorias que fundamentam estes discursos, tais como “essência”, “natureza”, “origem” e outros nomes metafísicos que envolvem a ideia de identidade a si, demonstrando, desta forma, que toda estrutura é atravessada por uma falta constitutiva.