A presente dissertação consiste numa análise da constatação arendtiana da perda da liberdade outrora vivenciada na antiga polis grega. O desenvolvimento do tema, em linhas gerais, assenta-se sobre minha leitura de A Condição Humana cotejada, mais diretamente, com Entre o Passado e o Futuro. Três capítulos compõem esta análise, que parte de uma primeira conceitualização da vita activa, seguida da crítica à tradição política e à virada marxista sobre esta mesma tradição. O último capítulo trata do ponto de vista arquimediano e da dúvida cartesiana, que segundo Arendt, são determinantes para a confirmação de experiências políticas que se fundam sobre a ausência da liberdade.