Esta dissertação visou discutir a relação entre o Estado e as famílias de adolescentes, autores de ato infracional a partir das propostas do Estatuto da Criança e do Adolescente. Por intermédio de pesquisa documental e bibliográfica, procurou-se traçar uma abordagem histórica e teórica que permitisse salientar a possibilidade de transformação da interferência do Estado na vida familiar, no sentido de uma redução das tendências repressivas e do estabelecimento de outros tipos de controle, que visam regulamentar os processos de socialização e individualização de crianças e adolescentes pobres.
Palavras-chave: Estado. Estatuto da Criança e do Adolescente. Família. Socialização e individualização.