A fragmentação dos hábitats figura entre as mais graves ameaças à conservação dos ecossistemas na atualidade. Como resultado direto da ação humana, a fragmentação dos ambientes naturais produz alterações ambientais que modificam a dinâmica e as relações ecológicas entre populações da fauna, flora e o meio abiótico. A ruptura de uma unidade da paisagem faz surgir parcelas menores que apresentam dinâmica diferente da existente no ambiente original. Os fragmentos tornam-se áreas desconectadas do funcionamento biológico da paisagem florestal. O isolamento dos fragmentos tem efeito negativo sobre a riqueza de espécies, diminuindo a taxa de imigração ou recolonização. A conectividade entre fragmentos por meio de corredores biológicos é uma importante alternativa na conservação dos ambientes. Neste sentido, a gestão das paisagens florestais fragmentadas é um grande desafio na implantação de programas que visam o manejo e a manutenção dos ecossistemas naturais remanescentes.
Palavras-chave: Fragmentação florestal. Ecologia da paisagem. Parque Nacional dos Campos Gerais.