Descrição:
SILVA, Franciane Cristine da
A chamada modernização da agricultura representou um período de intensificação do processo de degradação ambiental e modificação profunda nas relações de trabalho. Um dos movimentos de resistência a esse novo padrão de produção verticalizada é a agricultura orgânica. No Estado de Santa Catarina, essas experiências têm se desenvolvido amplamente, assumindo características próprias e gerando uma diversidade de relações sociais que tem deflagrado novos movimentos territoriais. No caso chapecoense, a agricultura orgânica desenvolve-se amparada por agricultores, ONG’s e Cooperativas, criando uma rede territorial que assume ritmos e tempos diferentes, mas que tem construído um novo território nesse município. Novo justamente porque pensa e organiza os elementos do espaço geográfico seguindo um padrão próprio, construído coletivamente e produto da diversidade cultural, política, econômica e ambiental local. Novas redes e fluxos foram ativados inserindo esses atores sociais de uma forma singular no contexto local. Buscando compreender essas relações lançou-se mão de revisão bibliográfica, revisão de sítios especializados, entrevistas, trabalhos de campo, aplicações de questionários, entre outros, que possibilitaram a coleta de dados para posterior compilação e apresentação em forma de mapas temáticos, tabelas, gráficos e conclusões teóricas a respeito da agricultura orgânica enquanto movimento territorial no município de Chapecó, Oeste catarinense.
Palavras-chave: Agricultura orgânica. Chapecó. Movimento territorial. Organização territorial. Redes.
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