O presente estudo objetivou apresentar uma análise sobre as implicações das migrações temporárias dos “boias-frias” de Santa Margarida sobre a educação dos alunos do Colégio Presidente Vargas. Discutiu-se o difícil acesso do homem , sem recursos financeiros, a terra; as relações sociais de trabalho que foram se desenvolvendo ao longo da história; as políticas públicas do Brasil para o campo; o surgimento deste trabalhador rural assalariado, o “boia-fria”; o processo migratório brasileiro e a educação brasileira neste contexto. Em Santa Margarida, a migração temporária para os estados de Minas Gerais e São Paulo apresenta-se de forma cíclica e ocorre desde a década de 1970. Estas migrações acontecem, normalmente de maio a setembro. No decorrer do trabalho, verificou-se as principais causas de reprovações e abandonos dos alunos à escola que ocorrem no referido colégio após as migrações sazonais e as soluções para este problema que estão sendo tomadas.
Palavras-chave: Geografia urbana. Migração escolar. Trabalhadores rurais volantes.
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