A Exposição Antropológica Brasileira de 1882, ocorrida no Museu Nacional no Rio de Janeiro, foi o maior evento científico do século XIX no Brasil. A presente dissertação analisa, além do evento em si, a participação do Museu Paranaense na Exposição Antropológica, principalmente através do envio de objetos que compunham a cultura material dos povos indígenas que habitavam a província paranaense. Este processo teve implicações históricas e culturais relativas à construção de uma memória específica para a nação que estava em formação no Brasil, a partir de teorias de cunho racialista vigentes à época.