Descrição:
ROSA, Alessandro dos Santos
Este estudo tem como objetivo analisar o processo de reintegração social dos ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira, entre 1946-1988. No total 25.334 militares singraram as águas do oceano Atlântico, sendo enviados para a frente de combate na Campanha da Itália, entre 1944-1945. Após o final da Segunda Guerra Mundial, ainda em solo italiano, teve início o processo de desmobilização e dissolução da FEB. Logo após a chegada do efetivo febiano em terras brasileiras, principiou uma nova batalha: a luta por reconhecimento histórico de sua participação na guerra e inserção social da sua memória, em função das dificuldades encontradas no processo de reintegração social e profissional. Para tanto, foram organizadas associações de ex-combatentes, entidades para prestar apoio e leis de amparo foram criadas. A primeira lei especificamente para prestar assistência aos ex-febianos foi editada no ano de 1946. Porém, passaram-se mais de quatro décadas para que todos ex-combatentes fossem assistidos por essas leis. No ano de 1988, com a promulgação da nova Constituição, de uma forma geral, todos ex-integrantes do efetivo expedicionário foram amparados pela legislação. Paralelo a isso, foram travados embates contra o isolamento e esquecimento por parte das autoridades governamentais e da sociedade da sua história e memória.
Palavras-chave: Força Expedicionária Brasileira. Ex-combatentes. Reintegração social. História.
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