Este artigo trata das concepções sobre o ensino da arte nas escolas vigentes no Brasil nas décadas de 1940 a 1960. Examina o modo como este ensino se traduziu em Curitiba, no período, perpassando a criação das Escolinhas de Arte e o legado de VillaLobos e seu Canto Orfeônico, bem como a legislação vigente e a presença da música e do desenho no currículo das escolas de ensino regular. Aborda, nesse contexto, a criação da Escola de Música e Belas Artes do Paraná e suas relações com outras instituições culturais e educativas de então, especialmente o Instituto de Educação do Paraná. Aponta os estreitos vínculos entre os vários membros da intelectualidade curitibana, preocupados em dotar a cidade de aparelhos culturais e educacionais, bem como algumas das numerosas iniciativas empreendidas nesse sentido.