As investigações etnofarmacológicas e etnobotânicas têm sido a principal abordagem reconhecida por cientistas em todo o mundo, como uma estratégia de seleção de plantas medicinais. As qualidades e fortalezas dessas abordagens já foram suficientemente discutidas, restando poucas dúvidas de seu potencial e impactos biológicos, econômicos e sociais. Este artigo focaliza os estudos etnodirigidos (etnobotânicos e etnofarmacológicos) levantando os problemas encontrados na qualidade das pesquisas, que podem afetar a sua aplicação na descoberta de novos fármacos de interesse médico e farmacêutico.