A viviparidade em Squamata é derivada da oviparidade e surgiu mais de 100 vezes distintas dentro do grupo. Uma das hipóteses que melhor explica esta transição está relacionada aos requerimentos térmicos dos embriões em desenvolvimento. As trocas gasosas e umidade do substrato de incubação, entretanto, também são fatores fundamentais para sobrevivência nos estágios embrionários. Estes últimos fatores, por sua vez, podem ser os responsáveis pela raridade de estágios intermediários de desenvolvimento no momento da postura, uma vez que um ompromisso evolutivo entre o prolongamento da retenção uterina e a espessura da casca é claramente identificado.