Este artigo aborda as diferentes articulações entre os processos que permitem e validam a criação de áreas protegidas, segundo um modelo que tem como fundamento a existência de uma única natureza. Tal abordagem permite explicitar os percursos inventados pela ecologia na constituição de um território científico e os critérios que esta área de conhecimento cria e estabelece no esforço de definir a natureza e aquilo que nela deve ser considerado como “destinado a preservação”.