A cultura ocidental valoriza a magreza, embasada principalmente pelas descobertas da biomedicina, que acabou por transformar o corpo gordo em sinônimo não apenas de falta de saúde, mas em um “corpo desυmanizado”, um caráter pejorativo de falência moral. Assim, o presente trabalho teve por objetivo analisar as representações sociais acerca do ser gordo, através de uma análise qualitativa e interpretativa de catorze matérias que foram capas de duas revistas semanais brasileiras: Veja e Isto É, entre os anos de 1997 e 2002. Buscamos, através da análise bibliográfica em conjunto com o material de campo, refletir sobre as representações sociais sοbre o ser gordo na atualidade.
Palavras-chave: Obesidade. Ser gordo. Representações sociais. Revistas semanais. Cultura.