Este artigo reúne três resultados confluentes de trabalhos de dissertação em que cada autor optou por estudar independentemente uma categoria de professor de Química ou de Física ou de Biologia do Ensino Médio, com referência às atividades experimentais, com respeito ao uso ou não destas atividades como mecanismo instrucional, visto ser essas atividades consideradas importantes para o ensino das Ciências Naturais nos colégios. Para encaminhar essa nova reflexão tomou-se como referencial a teoria da relação com o saber de Charlot, que nos permite desviar o enfoque de uma leitura negativa da falta ou da carência para uma leitura positiva da relação do professor com o seu saber profissional, ou seja, a relação com o Eu, com o Outro e com o Mundo que possibilita ou não o uso dessas atividades como prática de sala de aula.