O autor procura levantar uma série de questões relacionadas ao avanço acelerado da biotecnologia e aos paradigmas que fundamentam tal avanço, como o determinismo genético. É demonstrado que as ciências biológicas sentem-se tão confortáveis com seus últimos desenvolvimentos que pressupõem amplos esquemas interpretativos para todos os campos da existência, principalmente para as ciências do comportamento e da cultura. É problematizada a ambivalência da questão da genética na relação entre as ciências sociais e a biologia.