Descrição:
CAMARGO, Elisana Ágatha Iakmiu; FERRARI, Rosângela Aparecida Pimenta.
Na adolescência, a vivência da sexualidade torna-se mais evidente. Muitas vezes, manifesta se através de práticas sexuais inseguras, podendo se tornar um problema devido à falta de informação, tabus ou mesmo pelo medo de assumi-la. O objetivo da pesquisa foi analisar o conhecimento dos adolescentes sobre sexualidade, métodos contraceptivos, gravidez, DST e aids, antes e após oficinas de prevenção. Participaram 117 adolescentes da 8a série de uma escola estadual de Londrina, Paraná. Foi utilizado um questionário (pré e pós-teste) para identificar a diferença do conhecimento dos adolescentes. Para a análise dos dados, usaram-se os testes quiquadrado e exato de Fischer. A faixa etária concentrou-se entre 14 e 16 anos. Os meninos iniciaram mais cedo suas atividades sexuais. Apenas 28,2% dos adolescentes no pré–teste sabiam do período fértil da menina; após as oficinas de prevenção, o conhecimento superou 55,8%. A aids foi a DST mais citada no pré-teste; no pós-teste, houve referência a outras doenças (41,1%). Os métodos contraceptivos mais conhecidos são o preservativo e a pílula. Não houve relevância estatística entre as respostas sobre atitudes de risco para transmissão de DST/aids. Conclui-se que há necessidade de trabalho sistemático, a médio e longo prazo, sobre sexualidade na escola para os adolescentes.
Palavras-chave: Adolescência. Sexualidade. Oficinas de prevenção.
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