Educadores


Ínicio : Ciências : Artigos : 

Categoria: Ciências Artigos
Fazer Download agora!Há aumento de dst no carnaval? série temporal de diagnósticos em uma clínica de dst Popular Versão: PDF
Atualização:  19/3/2012
Descrição:
PASSOSL, Mauro Romero Leal Passos et al.

As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são causas frequentes de procura por serviços de saúde. As campanhas de mídia sobre DST/Aids apoiam-se na hipótese de que há maior exposição às práticas de risco para DST na época do Carnaval. Nosso objetivo é estudar a distribuição temporal dos atendimentos de primeira vez em uma clínica de DST no período de janeiro de 1993 a dezembro de 2005, visando verificar se há um aumento sazonal após o Carnaval. Selecionamos 2.646 prontuários com diagnóstico de gonorreia, sífilis e tricomoníase de pacientes que procuraram o Setor de DST da Universidade Federal Fluminense em Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Na análise estatística, utilizamos observação da média padronizada do número de atendimentos para os 13 anos, mês a mês, ano a ano, observação da série suavizada pelo método Lowess e pelo método determinístico da média móvel. Os meses de julho e agosto concentraram o maior número de diagnósticos de gonorreia e sífilis e os de junho e julho, os de tricomoníase. A gonorreia apresentou um valor máximo em maio, tendendo a se reduzir até agosto. Com relação à sífilis, observou-se um número de diagnósticos constantes entre maio e agosto, havendo menor número em janeiro e fevereiro com pico em novembro. O comportamento sazonal para a tricomoníase exibiu um máximo de diagnóstico em julho com tendência consistente de redução até o mês de dezembro, e elevação a partir de janeiro. Conclusão: O Carnaval não influencia no aumento da ocorrência de gonorréia, sífilis e tricomoníase em pacientes atendidos em uma clínica de DST em Niterói, Rio de Janeiro.

Palavras-chave: Doenças sexualmente transmissíveis. Epidemiologia. Sífilis. Gonorreia. Vaginite por trichomonas.

Downloads 497  497  Tamanho do arquivo 0 bytes  Plataforma Rev Assoc Med Bras 2010; 56(4): 420-7  Site 
Avaliação: 0.00 (0 votos)
Avaliar | Alterar | Informar erro | Indicar | Comentários (0)


Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.