Descrição:
Paula, Júlia
Este artigo propõe algumas reflexões sobre o tema jogo, mostrando inicialmente que este é uma entidade sem definição, pois representa uma busca de satisfação de uma necessidade não material do ser. Ele não é exclusivo desta ou daquela sociedade e também não é exclusividade da espécie humana: em todas as culturas há jogo e os animais também jogam. O jogo do bebê é funcional, pois expressa funções específicas da espécie. Já o jogo da criança é expressão de todo o seu ser. O jogo é espontâneo, sério, prazeroso, arrebatador. Ele instaura na criança o sentido de tarefa, bem como o amor à ordem e também a introduz no processo de socialização. Jogo não é sinônimo de esporte, nem de atividade física, pois ele é presente na humanidade desde os primórdios da existência , manifestando-se mesmo no princípio de todas as coisas, no ato da Criação. Tudo, portanto, já foi criado como jogo lá no início, cabendo ao homem recriar sua própria vida na medida em que se entrega a ela de maneira intensa e total, ou seja, em atitude de jogo.
Palavras-chave: Jogo, Espontaneidade, Criação, Recriação.
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