O movimento corporal sempre foi, dentro do espaço escolar, uma moeda de troca. A imobilidade física funciona como punição e a liberdade de se movimentar como prêmio. Essas atitudes evidenciam que o movimento é sinônimo de prazer e a imobilidade, de desconforto. Mas se é por meio do movimento que o indivíduo se manifesta, que indivíduos iremos formar se impedimos sua expressão? O presente texto abordará a questão da introdução da dança no espaço escolar, relatando e refletindo sobre o trabalho que é desenvolvido no curso de Licenciatura em Dança da Unicamp e partilhando das experiências de professores da rede de ensino que fizeram o curso de “atividades corporais artísticas para professores da educação formal” em Tupã (SP).
Palavras-chave: Dança. Corpo. Educação. Formação professor. Arte-educação.