O esporte, enquanto fenômeno cultural multifacetado, foi transformado por determinados setores da sociedade capitalista pós-industrial em produto de consumo, meio de promoção social e instrumento de educação. Os grupos interessados na formação para uma certa cidadania, recorrem a instituições sociais governamentais ou não, para organizar programas que divulgam o potencial educativo do esporte e alentam suas qualidades pedagógicas e sua dimensão socializadora. Este breve ensaio, denuncia os equívocos dos pressupostos que fundamentam tais iniciativas e questiona seu potencial formativo, a partir do confronto do discurso do senso comum que relaciona educação e esporte, com exemplos extraídos do cotidiano e conceitos da sociologia, pedagogia e filosofia.