O texto aborta os diversos discursos teológicos feministas, considerados intervenções discursivas retóricas e espaços discursivos de luta por significados e valores. Teorias e teologias feministas são assim propostas não apenas como articulações intelectuais mas também como intervenções político-religiosas. A autora coloca-se no campo paradigmático da Teologia da Libertação, mas critica-a pelo machismo de seus temas e de seus interlocutores. Critica também as diferentes teorias feministas ocidentais de gênero e propõe uma teoria crítica feminista cuja base é a categoria "kiriarquia", que permite tratar a multiplicidade de opressões das sociedades ocidentais e não-ocidentais.