A Concepção Vitalista da Salvação tem sido apontada como um caráter distinto das novas religiões japonesas. No entanto, não se tem discutido como seria o desenvolvimento dessa concepção em um contexto cultural diferente. Este artigo investigará os brasileiros convertidos às novas religiões japonesas (Seicho-no-ie, Perfect Liberty e Tenrikyo) e as comparará com religiões pentescostais (Movimento de Renovação Carismática e Igreja Universal do Reino de Deus). Os brasileiros que se converteram às novas religiões japonesas apresentam quatro pontos dessas que diferem de suas religiões anteriores: a) inovação de ritual e oração; b) mais amabilidade do que a igreja católica; c) mudança da imagem de Deus; d) liberação do pecado. Embora não possuam a Concepção Vitalista da Salvação, esses pontos também podem ser encontrados nos casos do pentecostalismo.