Esse artigo tem como objetivo fornecer um panorama do Budismo chinês e coreano no Brasil. Inicialmente serão descritos os dados existentes sobre a imigração chinesa e coreana, bem como dados dos templos visitados em pesquisa de campo. No caso chinês, os grupos no Brasil podem ser basicamente divididos em templos étnicos - fruto da organização de iniciativas locais - e representações de instituições de presença mais globalizada, com estratégias mais organizadas de inserção na sociedade brasileira. No caso coreano, um dos principais motivos da quase ausência de templos budistas é a assistência dada pelas igrejas aos imigrantes na sua chegada. Ao final serão comparados os processos de aculturação desses templos chineses e coreanos com o caso japonês, com a intenção de oferecer elementos mais gerais de reinterpretação do Budismo do Extremo Oriente no Brasil.