Este artigo apresenta aspectos do pensamento de Georg Simmel (1858-1918), um dos fundadores da sociologia alemã. Apesar de pensador plural e instigante, é pouco conhecido no ambiente acadêmico brasileiro. Dentro de uma visão coerente, que sintetiza várias disciplinas sobre os mais diversos temas, Simmel faz a distinção (de sabor contemporâneo) entre as religiões e a religiosidade. Ele propõe a religiosidade como uma dimensão humana, assim como a capacidade erótica, e que - identificada com a fé do indivíduo na sociedade - envolve toda a existência e lhe confere sentido. Essa concepção coincide com aquela utilizada por um grupo de professores da PUC-SP como base de sua pesquisa intitulada “Perfil da Religiosidade do Jovem Universitário - um estudo de caso na PUC-SP” e que desde 2000 realiza uma série histórica de captação de dados a cada quatro anos. Nossa pesquisa pretende produzir conhecimento sobre a experiência religiosa do jovem contemporâneo e fundamentar práticas educacionais.