O artigo tem como principal questão de reflexão a constituição da identidade religiosa. Utilizou-se como ferramenta teórica de diálogo elementos das contribuições de pensadores contemporâneos, num recorte específico que se refere à questão da identidade, das práticas discursivas e à constituição da identidade religiosa. O texto pretende ser uma contribuição instigante, no sentido de uma provocação permanente às relações de poder-saber-subjetividade. Contêm manifestos o desejo e o esforço para abrir novos caminhos éticos numa perspectiva da constituição de uma subjetividade que se exerce a partir da vigilância e de um ativismo incessante que não busca o fim da luta, mas a liberdade de participação nela.