O autor faz um balanço da Igreja Católica nas últimas décadas, fazendo notar diversidades e tensões internas e assinalando sua presença ativa na vida pública brasileira. Examina os vários momentos da relação entre a Igreja e a política. Numa avaliação do momento atual afirma, no sentido contrário de algumas análises, a relevância, ainda hoje, das pastorais sociais e das CEBs. Chama a atenção para uma crise da Igreja no momento presente, em relação a alguns temas que ela mantêm congelados, sobre a mulher, a sexualidade ou o celibato obrigatório dos clérigos. E finaliza com a proposta, atualmente em pauta, de começar o processo de preparação de um futuro concílio.