O número de brasileiros "sem religião", sobretudo jovens de 15 a 24 anos, têm chamado a atenção dos estudiosos. O artigo aponta para a conjugação e a convivência entre: ideário secularizante (presente entre ateus e agnósticos); o "espírito do tempo" (presente entre aqueles que acreditam em Deus mas rejeitam instituições religiosas ou transitam entre pertencimentos institucionais) e, finalmente, as novas modalidades sincréticas (favorecidas pela perda de hegemonia do catolicismo e pela globalização do campo religioso).