Haverá oposição necessária entre as duas partes deste título? Do “desencanto” não poderiam também nascer as “formas contemporâneas do religioso”? Que teriam elas, então, a ver com um eventual “reencantamento do mundo”? No fundo, trata-se mais uma vez do sentido reconhecido ao fenômeno da “secularização”. A presente comunicação não entende tomar posição sobre este problema, mas simplesmente enunciá-lo em forma de aporias e ilustrá-lo minimamente com dados recentes. Sua única pretensão era introduzir a uma troca de idéias e sugerir que este antigo debate poderia revelar-se mais frutífero se envolvesse com mais minúcia os resultados empíricos de que os pesquisadores dispõem em abundância.