O artigo pretende abordar o fenômeno das hibridizações religiosas contemporâneas que caracterizam o chamado movimento New Age, não pelo foco no trânsito religioso dos indivíduos modernos em torno das diversas formas religiosas, mas por um olhar sobre os núcleos que compõem esta “rede alternativa”, numa perspectiva de buscar a dinâmica de funcionamento comum e uma topografia destes pontos autônomos. Para tal, realizamos um estudo de caso de alguns centros e núcleos da cidade de Juiz de Fora (MG), empregando conceitos como “reencantamento/desencantamento”, “orientalização”, “energia”, “terapia” e “sincretismo”, na tentativa de alinhavar um perfil para este fenômeno religioso que escapa, pelo seu caráter difuso, a tentativas de classificação.