O Budismo evidencia-se no Eça de Fradique Mendes como uma entre diversas crenças que o homem europeu refinado do final do século XIX deve «experimentar» ou «crer» para uma total compreensão da essência da religião e, por via desta, da essência do homem. Não se trata, portanto, de uma adesão empenhada, mas de realizar o lema fradiquista de tudo experimentar para tudo conhecer. A experiência do Budismo integra-se, assim, na realização plena do homem do mundo próprio de uma mentalidade finissecular. O Budismo evidencia-se, deste modo, como mais uma religião que a «curiosidade» de Fradique Mendes exige conhecer.