Propõe-se encarar a Inquisição sob o ângulo do Poder: aquele que lhe deu nascimento e legitimidade, portanto o poder potencial, bem como o exercício desse poder na sociedade. Há, portanto, dois níveis de reflexões: o primeiro, ligado à gênese do Santo Ofício, numa específica atmosfera cultural que lhe dá a base teórico-jurídica do poder e da autoridade. O segundo, refere-se ao poder em ato e ao poder coercitivo, exercido em diferentes tempos-espaciais.