Descrição:
MONTANHEIRO, Fábio César
Instrumento sonoro de origem oriental, o sino difundiu-se amplamente pelo mundo cristão ocidental. Já a regra de São Bento (século VI) pontuava o dia dos monges por alguma forma de sinal sonoro. Na chamada para os ofícios divinos os monges deveriam, ao primeiro sinal dado para Noa, por exemplo, largar “cada qual o seu trabalho, de modo a estar preparado para quando tocar o segundo sinal” (Regra, 1951, p.60). O texto é claro quanto à existência de um “sinal” para congregá-los, porém não explicita de que natureza seria. Porém, já nessa época os sinos funcionariam como marcadores temporais, pois segundo Le Goff, desde os séculos VI e VII, o tempo da Igreja soado em torres de mosteiros e catedrais passaram a regular não apenas a vida dos homens da Igreja, mas também dos homens em geral.
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