Desde algum tempo, o homem vem experimentando a perda da esperança no paraíso divino, onde se oferece a felicidade certa e eterna. Essa perda de esperança remonta justamente o início do movimento iluminista, que buscava a ruptura com a fé através da prevalência da razão. Com efeito, na Idade Média, a humanidade havia achado refúgio na fé, componente constitucional da civilização que ficou conhecida como Cristandade. Assim, percebeu-se que os medievais se conservaram durante séculos em condições arriscadas e não se transformaram em sujeitos.