O campo religioso brasileiro dinamiza-se por sua constante mutação e plasticidade, e os historiadores, enfim, começam a preencher a lacuna que havia no âmbito da história sobre as religiões e religiosidades. No contexto em que crescem consideravelmente os trabalhos e pesquisas sobre esse fenômeno do campo social e cultural, que gravita em torno de práticas religiosas e representações do sagrado, denominado neopentecostalismo, a presente comunicação visa abordar a neopentecostalização das igrejas protestantes históricas, fato que, segundo apontam algumas pesquisas de estudiosos da religião, vem incrementando o patente colapso da identidade protestante, aliado à tão ponderada “crise das instituições tradicionais produtoras de sentido” na pós-modernidade.