No intuito de encontrar um traço da composição do maranhense e da formação de sua sensibilidade ritualística ou de suas crendices (sem o sentido pejorativo) e na tentativa de encontrar algo que não traduz diretamente uma religião, mas um sentimento religioso, ou uma religiosidade, é que tentarei evidenciar uma profunda relação entre Maranhão e África durante o final do século XVIII, fruto de relações dentro da África. Nesta tentativa de vislumbrar alguma possível influência africana no gosto pelo tambor, pela matraca1, pelo medo dos espíritos, pelo tambor de crioula 2 e por uma infinidade de coisas, sensações e expressões, aparece uma dentre tantas outras possíveis ligações, um vínculo especifico com a Guiné.