Com este trabalho proponho uma leitura do poema “Um cadáver de poeta” – presente na “Segunda parte” da Lira dos vinte anos (1852), de Álvares de Azevedo – em especial no que diz respeito à migração da parábola do bom samaritano para a fatura do poema analisado, quer dizer, verificarei em que medida o texto bíblico – fator externo – fora internalizado em “Um cadáver de poeta”.