Neste trabalho buscamos discutir o desenvolvimento do pentecostalismo na sociedade brasileira levando em conta sua inserção a partir de 1910 quando Louis Francescon deu início ao movimento entre a comunidade italiana na capital paulista seguido mais tarde pelos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg que fundaram a Assembléia de Deus em Belém do Pará. Torna-se importante destacar que até os anos 40 os grupos pentecostais estavam restritos a estes dois apresentados acima. Com a chegada da IEQ em 1946 começava um novo período também conhecido por “segunda onda” com a presença de missionários estrangeiros despertando movimentos autóctones como Igreja Pentecostal O Brasil Cristo e a Igreja Deus é Amor. A “terceira onda” ocorreu nos anos 70 e 80 dando início ao neopentecostalismo iurdiano e maior visibilidade para Romildo Soares. Grande parte dos estudos está circunscrita aos representantes pentecostais que mais se destacam aparecendo lacunas nas pesquisas sobre os anos 40 quando segundo Beatriz Muniz de Souza, surgem as “igrejas menores” como Avivamento Bíblico. Por fim cabe ressaltar que os primeiros estudos pioneiros foram desenvolvidos por sociólogos e antropólogos despertando a atenção de historiadores recentemente e abrindo novos horizontes para pesquisas enfocando a história das religiões.