A presente comunicação trata da relação entre a Igreja Católica e o poder civil na cidade de Feira de Santana, estado da Bahia,no período de 1890 a 1930.O trabalho busca analisar e compreender a natureza e a dinâmica das relações entre instituições, representadas respectivamente pelo clero secular e pelos parlamentares em um momento de separação entre as referidas instituições.Seria uma relação de dominação de um agente histórico sobre o outro ou uma aliança de interesses entre ambos? Como isso, refletia nos comportamentos dos diversos setores da sociedade feirense, haja vista que tais instituições estavam envolvidas nos projetos de urbanização e de transformações sócio-culturais, adotando novas posturas neste contexto?Pretende-se desmistificar a ideia de que essa urbe teve como pilar praticamente único, de sua formação, o comércio e as ações públicas governamentais. Até então, a prática do clero católico era vista como um dado cultural isolado e estanque no tempo, responsável apenas pelas celebrações religiosas e práticas catequéticas.O estudo tem como referencial teórico a História Cultural e está baseado em atas de irmandades, da Câmara e do Conselho Municipal, livros de tombo, jornais e os códigos de postura municipal.
Palavras-chave: Igreja Católica. Feira de Santana. Estado.