Em 2008 o movimento ecumênico tem dois bons motivos de comemoração: os 60 anos do Conselho Mundial de Igrejas – CMI e 35 anos da Coordenadoria Ecumênica de Serviço – CESE. O momento é propício para a análise das ações dessas entidades ecumênicas. Fundado em 1948, com sede em Genebra – Suíça, o CMI, referendado na teologia cristã, visava unir os cristãos, responder às inquietações e desafios dos conflitos mundiais e da nova ordem sócio-econômica e contribuir para a construção de um mundo de paz e justiça. Procurou aliar Evangelho, Igreja e sociedade na luta pelos direitos humanos, libertação das opressões políticas e da exploração sócio-econômica. No Brasil, em 1973, as Igrejas e denominações protestantes e a Igreja Católica Romana criaram a CESE, com o objetivo de apoiar, financiar e acompanhar a execução de projetos de ação social e ajuda aos movimentos populares. Esse trabalho visa traçar algumas considerações sobre a atuação da CESE como entidade ecumênica prestadora de serviço em prol da promoção humana. Porém, torna-se necessário explicitar o que seja ecumenismo de serviço e a sua prática a partir da criação do CMI.